Vista parcial de Louriçal do campo com a Rua Eugénio de Campos no tracejado a vermelho |
O seu nome é em homenagem a Eugénio de
Campos Paes do Amaral, nascido em 1876, natural de Castelejo (Fundão). Licenciado em Farmácia pela Universidade de Coimbra, era farmacêutico de
profissão, oficio que praticou em algumas farmácias da região, como por
exemplo no Fundão e em Alpedrinha, onde se estabeleceu com uma farmácia por conta própria.
Era filho de António de Campos Paes do Amaral, também natural do Castelejo, jurista no Fundão e grande proprietário da região. Eugénio Campos casou
em 1906 com Maria Alice Serra Ramos Preto, natural de Lisboa, mas com
os seus raízes em Louriçal do Campo, onde residia o seu primo
direito José Ramos Preto, que conjuntamente com Eugénio Campos, foram
as duas personalidades mais marcantes em Louriçal do Campo na primeira
metade do séc. XX, existindo ente os dois uma saudável "rivalidade"
politica acerca de quem consegui fazer mais e melhor pela terra.
O casal fixou-se em
Louriçal do Campo, mas simultaneamente fazia vida em Alpedrinha, onde tinham também vasta família. Eugénio Campos
como pessoa muito dinâmica também teve também influência no desenvolvimento
social e cultural de Alpedrinha, fazendo parte de órgãos
sociais de algumas coletividades e mentor de vários empreendimentos. Exerceu
o cargo de presidente da junta em Louriçal do Campo em três períodos
diferentes (1926-1928, 1931-1933 e 1936-1937), e foi responsável por
várias obras e melhoramentos na freguesia, como por exemplo a construção
da Fonte Nova, e vários arruamentos. Aparece ainda como vogal em 1929 na
Câmara Municipal de Castelo Branco.
O seu trabalho foi reconhecido anos
mais tarde com a colocação do seu nome numa das principais ruas da
aldeia, na esquina da casa onde morou. Faleceu em Alpedrinha no ano de
1943, estando sepultado no jazigo da família no Castelejo, sua terra
natal.
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